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... e ganhar o mundo, fez até a terceira série. Cresci no campo, na vida de roça mesmo, de pés rachados, da qual me orgulho imensamente. É minha essência. Minha conexão com a terra, com o cultivo, com a natureza é intrínseca à minha pele e órgãos.

Em Uberlândia, o amor

pelas palavras, pela escrita, pela Literatura me levou ao Jornalismo. Assim que me formei, parti de novo. Dessa vez para Brasília, onde vivo até hoje. Aqui, fiz mestrado

em Literatura, pela Universidade de Brasília (UnB), curso concluído em 2013. Em minhas andanças, morei em Londres e na  Holanda, por pouco tempo, mas foram experiências marcantes. Também amo subir montes, como o Roraima, ou me aventurar por aí, como ir de moto de Brasília ao Atacama, na garupa, como fotógrafa.

A Literatura surgiu em minha vida ainda na infância. Era minha amiga, minha companheira. Minha mãe, mesmo com seu pouco estudo, foi quem me ensinou a ler e a escrever, e logo disparei a encher cadernos e mais cadernos roídos por ratos 

(literalmente). Aos 9 anos, lembro-me de minha mãe atrás de mim, na casa da fazenda, me dizendo: “Minha filha, você gosta tanto de escrever; tem de ser escritora”.

Nunca tive pressa em publicar. Minha escrita veio como libertação. Mesmo assim, já tive dois contos selecionados em concursos. “Tempo” ficou em sétimo lugar, entre mais de 300 participantes, no Prêmio Sesc de Contos Machado de Assis 2008, promovido pelo Sesc/DF. E “A primeira vez” ficou entre os dez classificados no Concurso de Contos do Rio,

promovido pelo jornal O Globo, em 2007. Mas meu primeiro livro é Histórias Atormentadas, contos escritos e reescritos durante anos, até que os deixei ir.

Em 2020, depois de anos sem escrever, nasceu o O cheiro do

jasmim e a libélula, uma obra que veio rápida e certeira. Mas dessa vez, decidi fazer algo bem diferente...

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Foto de fundo: Ana Vilela. Depois da Chuva. Parque Olhos d'Água - Brasília/DF.

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