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Era o auge da pandemia da Covid-19. Quase nada podíamos fazer fora de casa, a não ser o essencial. Foi nesse contexto que a jornalista e escritora Ana Vilela produziu O cheiro do jasmim e a libélula, uma novela com cerca de cem páginas e 20 capítulos – novela é uma denominação para encaixar o livro em alguma categoria, pois a autora é avessa a rótulos.

 

E talvez o melhor seja mesmo mantê-lo fora da caixinha, até porque um dos detalhes da história é que os personagens não têm gênero. “Gosto de pessoas, de seres humanos. Não preciso pensar em gêneros, cores, credos ou seja lá no que for. Vejo pessoas. E qualquer pessoa pode estar no lugar dos personagens. Rótulos limitam a visão do ser humano. Cegam e geram disputa e ódio.”

 

Não à toa, Ana Vilela decidiu fazer uma “publicação” também bem diferente: leitura capítulo a capítulo, que irão ao ar toda segunda-feira, às 21h, em seu canal do YouTube, e ficarão à disposição dos

leitores-espectadores, que poderão assistir aos capítulos a qualquer momento. A estreia foi no dia 23, com a apresentação do Capítulo I (com 8min).

O cheiro do jasmim é sobre autoconhecimento, autodescobertas, crescimento e cura... e, exatamente por isso, decidi ler ao invés de publicar. Ele me veio depois de muitos anos sem escrever nada de Literatura. Pensei mesmo que nunca mais escreveria”, conta a escritora que, em 2017, lançou o livro de contos Histórias Atormentadas, pelo FAC DF.

 

Segundo ela, o livro lançado esta semana é bem diferente do anterior, que é cheio de dores e pesares. “É um livro denso e demasiadamente na caixinha, apesar de também trazer esperança. Mas as páginas que nasceram em 2020 são completamente diferentes. É uma grande metáfora literária. Não consigo ver de outra forma. Também tem mistério, que só é elucidado ao final, e os capítulos curtos dão muito dinamismo.”

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