top of page

O cheiro do jasmim e a libélula

Foto do escritor: Ana VilelaAna Vilela

Quando lancei Histórias Atormentadas, em 2017, com todo seu peso e catarse, pensei mesmo que nunca mais escreveria. Que a escrita, surgida na infância, fora mera ilusão e, depois, instrumento de cura. Isso não me incomodou, nem me doeu. Estava bem tranquila com essa "verdade".


A criatividade e a fantasia que foram minha força na infância - minha mesmo, não apenas da minha escrita -, pareciam estar adormecidas para sempre, sob algum encantamento.


Há algum tempo basta-me a escrita da Terra, o verde que nasce sob minhas mãos. A palavra das flores, dos frutos, das borboletas, dos beija-flores. Porque, para mim, a terra e a natureza são os mais perfeitos livros no mundo dos seres humanos.


Mas eis que sempre pensamos saber tudo, principalmente sobre nós mesmos. A quarentena foi, e está sendo, uma imersão em mim. Um renascimento. Tornei-me minha própria terra. E nesse semear nasceram dois livros.


Um, por incrível que pareça, como que por milagre, é infantojuvenil. Eu que jamais, em hipótese alguma, em toda a minha vida, pensei em escrever para crianças. Foi como um presente. Espero em breve ter uma editora para essa aventura.


O outro é O cheiro do jasmim e a libélula, que começo a divulgar aqui. Livro de um fôlego só, que se passa em 24 horas, e o qual chamo de grande metáfora. A ideia inicial é lançar somente em eBook, e em breve.


Os dois foram mais fortes que eu. Igual semente que rebenta da terra.


Gratidão ao Universo, à Terra, a esse Deus que chamo Natureza.

Comments


bottom of page